quinta-feira, 11 de junho de 2009

Forasteiro

Vou traçando um caminho sem volta
uma estrada sem fim
Devagar, desatento, não importa a hora
nem por onde devo seguir


Longe do perto
e no luar do deserto
cadente uma estrela me acende
Só penso no agora
meu depois é incerto
Mas meu instinto não é cego
nunca mente


Minha boca ainda não esqueceu
do beijo que ela me deu
Eu não consigo é me lembrar
do seu estranho nome


Sou mais esperto
sou mais eu
Num olhar ela derreteu
Mas ela sabe sou mais um forasteiro
que chega, come
depois some...

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